subvertemos. trocamos o que não nos convém por nossa melhor versão. no lugar da ação irrefletida, a ação revolucionária de questionar nossa vida e nossas escolhas. buscamos a liberdade ao destruir aquilo que não atende nossos anseios, por uma nova forma de ser e estar em comunidade. buscamos novas formas coletivas de viver e nos expressar, de escapar do caos cotidiano. pelo posicionamento ativo, pelo protagonismo social.

a vida não segue uma linha reta, tampouco nos comprometemos a isso. ao contrário: apostamos no diverso e no contraditório. escolhemos a transgressividade libertadora. por outras possibilidades de existência, por uma arte de viver! somos reativos às aparências inócuas, à (in)verdades impostas. queremos uma reação à cópia, pela invenção e pela surpresa. o que era jovem e novo hoje é antigo e precisamos todos rejuvenescer. somos uma antítese para gerar uma nova síntese. por uma contra-revolução cervejeira. somos rebelião na revolução; e faremos dela uma festa.

o artesanal nos conecta. queremos novas formas de consumo que valorizem as relações humanas sobre as demais. o consumo como um ato político, uma forma de posicionamento, uma nova forma de estar no mundo. o artesanal é a valorização do ser criativo, do potencial humano no contexto social. queremos construir uma comunidade de pessoas que compartilhem experiências positivas. por mais conexão entre as pessoas, pela valorização do que é real e humano. substituir a ordem existente por uma outra perspectiva: sentimental, transgressora, humana.

queremos ver com os olhos livres, cerveja pela simples alegria de tomar cerveja. cerveja é responsabilidade com descompromisso. para todos. é uma forma palpável e digerível da vida. cerveja não é sobre cerveja, é sobre facilitar as relações humanas, elevar o potencial humano na (re)construção do tecido social. queremos construir uma nova linguagem não verbal, expressão humana na comunicação cotidiana. por uma cerveja sem erudição. forma líquida de um desejo coletivo, uma metáfora do que a vida é ou deveria ser. queremos que a vida seja mais interessante, por mais relações humanas e verdadeiras, mais convívio e compartilhamento. queremos criar sensações a partir do caos, colocar o infinito no finito de uma lata. algo que nos afete emocionalmente e intelectualmente, usar o necessário da ciência para elevar a arte.

de alguma forma vamos produzir algo que não existe e que não sabemos o que será. esse é o desafio que queremos.